O homem vendeu o mundo
Vendeu até mesmo pra si
Ele comprou, vendeu, revendeu
A si
Cobrou juros, capitalizou, aumentou vertiginosamente a quantidade de lucro
Possibilitou assim a ambição
Ganhou ares mares até então nunca vistos por olhos inteligíveis
Matou e viveu o mesmo mundo várias vezes
Matou e viveu no mesmo mundo várias vezes
Entre pequenas mortes e grandes vidas
Entre grandes mortes e pequenas vidas
Talvez num outro-mundo
Talvez algum dia apareça um outros-homem disposto a saldar a dívida por um sem-preço
Talvez não.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
Sobre um Envelhecer
Um dia nos damos conta de que não estamos juntos sozinhos.
Começamos a buscar estar juntos.
Continuamos sós.
Um dia nos damos conta de que não nos divertimos sem motivo.
Começamos a usar drogas.
Continuamos chatos.
Um dia nos damos conta de que não se sobrevive sem morrer pra vida.
Começamos a consumir.
Continuamos vazios.
Um dia nos damos conta de que nem todos são amigos.
Começamos a rir do outro.
Continuamos estranhos.
Um dia nos damos conta de que envelhecer é uma mentira.
Começamos a tentar recuperar o tempo perdido.
Continuamos pensando na morte.
Outro dia.
Começamos a buscar estar juntos.
Continuamos sós.
Um dia nos damos conta de que não nos divertimos sem motivo.
Começamos a usar drogas.
Continuamos chatos.
Um dia nos damos conta de que não se sobrevive sem morrer pra vida.
Começamos a consumir.
Continuamos vazios.
Um dia nos damos conta de que nem todos são amigos.
Começamos a rir do outro.
Continuamos estranhos.
Um dia nos damos conta de que envelhecer é uma mentira.
Começamos a tentar recuperar o tempo perdido.
Continuamos pensando na morte.
Outro dia.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
do Fantástico...
O Fantástico é a mais sincera das Ciências por nao ter compromisso com nenhuma verdade contratual.
Por nao compactuar com Um Real fascista.
Por Ser Criação.
Por nao compactuar com Um Real fascista.
Por Ser Criação.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
D'oce
Assim lembro
doce memória
afável mel
abraço tempo
ainda
sonhos
algodão macio
colo açucarado
melodia
suavemente voz
silêncio sussurro
suspiro
aerado beijo
abrigo
cristal
licor sobre
lágrima
sorriso
confeito lindo
simples cor
Gosto
novo agora
Embalo
Doce lembrar
assim Memória
doce memória
afável mel
abraço tempo
ainda
sonhos
algodão macio
colo açucarado
melodia
suavemente voz
silêncio sussurro
suspiro
aerado beijo
abrigo
cristal
licor sobre
lágrima
sorriso
confeito lindo
simples cor
Gosto
novo agora
Embalo
Doce lembrar
assim Memória
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
trata.do. fragmentari
o. mundo. é.
frag
mentado.
pra falar. lingua.
camadesejo.
nunca
é. Um.
vários.
parecem.um.
capturado.
aprisionado.
Como. particulas.
ped
aços. distribu.ido. o.
Caos.
a.l.e.a.t.o.r.i.z.o.
ramdom.
izo. movi
mento.id.ota.
per.cebido sent.ido .figurado. foto
gra.fado
olhar signi.criado.
criao
lhar.
FORMA. for
ma.
criada. muda.
fala Um p.ouco.
Falo.
De
vagar.
divagar.
Devagar. nem dá
pra. perce.ber.
Lingua. linguagem.
ra.z/çao. F(l)echa.
Sentido. controle.
conforto. remoto.
eros.
comunica. liga.
deseja desejo. pos
sível.
erro. erótico.
en.con.tro.le
encontro.desejo
desejoencontro.
final. feliz.
i.lusão.
neuro.roman.tico.
Des.ego.
zap.
sur.presa.
c.of.f....
P.on.to.s.em.fim.
apaga. logo.
a luz. Querido.
.o
frag
mentado.
pra falar. lingua.
camadesejo.
nunca
é. Um.
vários.
parecem.um.
capturado.
aprisionado.
Como. particulas.
ped
aços. distribu.ido. o.
Caos.
a.l.e.a.t.o.r.i.z.o.
ramdom.
izo. movi
mento.id.ota.
per.cebido sent.ido .figurado. foto
gra.fado
olhar signi.criado.
criao
lhar.
FORMA. for
ma.
criada. muda.
fala Um p.ouco.
Falo.
De
vagar.
divagar.
Devagar. nem dá
pra. perce.ber.
Lingua. linguagem.
ra.z/çao. F(l)echa.
Sentido. controle.
conforto. remoto.
eros.
comunica. liga.
deseja desejo. pos
sível.
erro. erótico.
en.con.tro.le
encontro.desejo
desejoencontro.
final. feliz.
i.lusão.
neuro.roman.tico.
Des.ego.
zap.
sur.presa.
c.of.f....
P.on.to.s.em.fim.
apaga. logo.
a luz. Querido.
.o
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Redealidade
A realidade é uma rede.
Rede de pessoas e suas criações.
A realidade é uma criação. de pessoas.
As pessoas não somente criam a realidade como elas próprias a são.
Por isso essa rede é movimento. e vida.
A realidade é uma rede.
Viva. ela está sempre crescendo. acrescentando-se. novas formas.
Embaraços. atar de nós. desatar de nós. puir de laços. novos laços.
A realidade é uma rede.
Que ao mesmo tempo captura e enreda. Suporta.
E não-suporta.
A realidade é uma rede.
Que de tanto re-petir.
Se cria!
E penso Eu:
Não seria. além de rede. a Realidade uma Gradiosíssima
Fantazia?
Rede de pessoas e suas criações.
A realidade é uma criação. de pessoas.
As pessoas não somente criam a realidade como elas próprias a são.
Por isso essa rede é movimento. e vida.
A realidade é uma rede.
Viva. ela está sempre crescendo. acrescentando-se. novas formas.
Embaraços. atar de nós. desatar de nós. puir de laços. novos laços.
A realidade é uma rede.
Que ao mesmo tempo captura e enreda. Suporta.
E não-suporta.
A realidade é uma rede.
Que de tanto re-petir.
Se cria!
E penso Eu:
Não seria. além de rede. a Realidade uma Gradiosíssima
Fantazia?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A mulher mais atraente do mundo.
A mulher mais atraente do mundo não tem rosto. na verdade o tem. Mas nunca um.
Um de seus muitos é lascivo. outro compreensivo. outro acolhedor. outro colérico. outro astuto. outro angelical. outro lunático. outro esperançoso. outro.
A mulher mais atraente do mundo é sensível. seus olhos acalentam como os de um anjo. flamejam como os de um demônio. às vezes ela é capaz de fazer com que seus olhos voem para longe. ao mesmo tempo em que penetram na minha carne.
A mulher mais atraente do mundo tem um toque irreal. quando passa a mão por minha pele, acaricia minha alma. e quando seu corpo toca o meu, parece que um vento me faz levitar.
A mulher mais atraente do mundo não é ideal. ela não é passível de ser aprisionada em uma forma tão limitada quanto a de uma idéia. Ela tampouco tem forma, mas tem o corpo perfeito. o que ela quiser. lince. águia. serpente. trovão. chuva. sol. vento. rio.
A mulher mais atraente do mundo nunca me beijou. e me beija quando tomo água fresca, ávido em um dia de calor. seu beijo tem o poder de curar dores e apagar incêndios. assim como o de acender ardores e me queimar por inteiro até quase sucumbir.
A mulher mais atraente do mundo é inteligentíssima. mas com a ingenuidade bela e simples da ignorância. o que a faz saber exatamente como fazer em um momento imprevisto. e o que a faz sorrir quando a razão parece não dar conta.
A mulher mais atraente do mundo não se importa com o passado. menos ainda com o futuro. na verdade a temporalidade pra ela é o sentir do movimento. e por isso muito menos sente culpa, ressentimento ou cobra contratos com o destino.
A mulher mais atraente do mundo nunca me encontrou. e me encontra todos os dias.
A cada cem metros encontro com ela ao andar na rua. quando me viro para a olhar de novo, ela já não está mais lá.
A mulher mais atraente do mundo me transporta prum mundo que ela criou pra vivermos juntos. ao mesmo tempo em que esse mundo é desintegrado a cada despedida. e reconstruído de uma maneira completamente nova quando nos encontramos mais uma vez.
A mulher mais atraente do mundo sabe me mostrar o belo e as cores quando tudo parece pálido e sem vida. assim como me faz retornar planando ao chão quando acho que dá pra voar perto do sol com asas de cera.
A mulher mais atraente do mundo, na realidade, nunca existiu. e talvez sempre o tenha.
Talvez no dia em que eu seja capaz de um ato criativo sublime. a crie com o que extravasa de minha alma. e faça com que seja carne. acidentalmente. junto com outra alma de mesma vontade.
E assim viveremos como-um a fantasia impossível.
Um de seus muitos é lascivo. outro compreensivo. outro acolhedor. outro colérico. outro astuto. outro angelical. outro lunático. outro esperançoso. outro.
A mulher mais atraente do mundo é sensível. seus olhos acalentam como os de um anjo. flamejam como os de um demônio. às vezes ela é capaz de fazer com que seus olhos voem para longe. ao mesmo tempo em que penetram na minha carne.
A mulher mais atraente do mundo tem um toque irreal. quando passa a mão por minha pele, acaricia minha alma. e quando seu corpo toca o meu, parece que um vento me faz levitar.
A mulher mais atraente do mundo não é ideal. ela não é passível de ser aprisionada em uma forma tão limitada quanto a de uma idéia. Ela tampouco tem forma, mas tem o corpo perfeito. o que ela quiser. lince. águia. serpente. trovão. chuva. sol. vento. rio.
A mulher mais atraente do mundo nunca me beijou. e me beija quando tomo água fresca, ávido em um dia de calor. seu beijo tem o poder de curar dores e apagar incêndios. assim como o de acender ardores e me queimar por inteiro até quase sucumbir.
A mulher mais atraente do mundo é inteligentíssima. mas com a ingenuidade bela e simples da ignorância. o que a faz saber exatamente como fazer em um momento imprevisto. e o que a faz sorrir quando a razão parece não dar conta.
A mulher mais atraente do mundo não se importa com o passado. menos ainda com o futuro. na verdade a temporalidade pra ela é o sentir do movimento. e por isso muito menos sente culpa, ressentimento ou cobra contratos com o destino.
A mulher mais atraente do mundo nunca me encontrou. e me encontra todos os dias.
A cada cem metros encontro com ela ao andar na rua. quando me viro para a olhar de novo, ela já não está mais lá.
A mulher mais atraente do mundo me transporta prum mundo que ela criou pra vivermos juntos. ao mesmo tempo em que esse mundo é desintegrado a cada despedida. e reconstruído de uma maneira completamente nova quando nos encontramos mais uma vez.
A mulher mais atraente do mundo sabe me mostrar o belo e as cores quando tudo parece pálido e sem vida. assim como me faz retornar planando ao chão quando acho que dá pra voar perto do sol com asas de cera.
A mulher mais atraente do mundo, na realidade, nunca existiu. e talvez sempre o tenha.
Talvez no dia em que eu seja capaz de um ato criativo sublime. a crie com o que extravasa de minha alma. e faça com que seja carne. acidentalmente. junto com outra alma de mesma vontade.
E assim viveremos como-um a fantasia impossível.
sábado, 11 de outubro de 2008
Sem Surpresas
Acordo de um sonho. choro. Muito.
Parecia que as lagrimas jamais vão parar de cair.
No inicio não entendo muito bem o porque.
Mas vou lembrando do sonho. vou conseguindo parar de chorar.
Mas o sentimento não me abandona. não.
Sinto como se vivesse num mundo onde tudo é previsível.
As pessoas previsíveis. e insensíveis.
E o que reina é o silencio e o cinismo.
ou então choram com você sem saber o porque.
talvez sintam.
Vivo num mundo onde as pessoas não surpreendem.
onde parece que não se cria.
Gostaria muito de rir e de te fazer rir disso tudo.
Como gostaria.
Como gostaria.
Parecia que as lagrimas jamais vão parar de cair.
No inicio não entendo muito bem o porque.
Mas vou lembrando do sonho. vou conseguindo parar de chorar.
Mas o sentimento não me abandona. não.
Sinto como se vivesse num mundo onde tudo é previsível.
As pessoas previsíveis. e insensíveis.
E o que reina é o silencio e o cinismo.
ou então choram com você sem saber o porque.
talvez sintam.
Vivo num mundo onde as pessoas não surpreendem.
onde parece que não se cria.
Gostaria muito de rir e de te fazer rir disso tudo.
Como gostaria.
Como gostaria.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
a sedutora, brilhosa e suculenta Cereja na ponta do chifre do unicórnio
Pra driblar a morte inventei a fantasia
Pra melhorar a fantasia inventei os Deuses
Pra dominar os Deuses inventei Um DEUS
Pra contrariar a fé inventei a Razão
Pra brindar a razão inventei o Eu
Pra Justificar o Eu Eu inventei a Ciência
E pra simplificar Tudo Eu inventei o Consumo.
Depois do Consumo... do Consumo...
É... ficou difícil inventar Outra coisa.
Pra melhorar a fantasia inventei os Deuses
Pra dominar os Deuses inventei Um DEUS
Pra contrariar a fé inventei a Razão
Pra brindar a razão inventei o Eu
Pra Justificar o Eu Eu inventei a Ciência
E pra simplificar Tudo Eu inventei o Consumo.
Depois do Consumo... do Consumo...
É... ficou difícil inventar Outra coisa.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Dia de chuva
É quando a natureza permite [quase obriga] o diálogo entre Mim e Eu.
Espero não transbordar, nem afogar...
Só.
Espero não transbordar, nem afogar...
Só.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
O Olhar
O que pode um olhar?
Comunica, Controla, Julga, Afaga, Agride, Agrada, Troca...CRIA!
-----
As pessoas pouco se olham nos olhos do outro
As pessoas pouco se olham nos olhos
As pessoas pouco se olham
As pessoas pouco olham
As pessoas pouco
A Pessoa.
-------
Por que eu não olho pra você? Que pergunta!
Seu olhar me agride, me ofende, me assusta...
Quando eu olho pra você eu me olho.
Vejo o quanto eu sou assustado, o quanto eu tenho medo.
Medo de você.
Você quer me agredir?
Medo de mim.
Eu quero te agredir?
Droga de vida. Provavelmente a culpa é sua!
Sim, só pode. você que me olha. Você que me vê agora!
Devo estar nu.
O que me mostra o quanto sou fraco e frágil.
O quanto eu me submeto a tudo, o quanto você se submete.
Culpa sua. Não! Minha!
É!
Não!
Merda. É sempre de ninguém e de todomundo!Fraco...
Não me olha de novo. por favor, eu te imploro...
Se me olhar de novo, eu juro, to prometendo...vou esquivar...
Tentar.. É! Não vou retribuir o seu olhar.
Só não me interprete mal. Nem julgue...
Você consegue não julgar?
Acho que eu também não consigo...
É Foda! Não consigo nem parar de me julgar!
Me julgo em você, me julgo a partir de você...
Acho tudo isso muito injusto. Uma covardia sabe?
Acho simplesmente que não deveria existir outro. Um Outro.
É estranho. Alias isso é bastante estranho. território estranho...
Que medo!
Será que eu sou Eu, ou eu sou o que você acha que eu sou?
Será que eu sou capaz de lhe dar um sorriso? retribuir quem sabe...
Se meu rosto estampado de seriedade permitir tanto movimento muscular. Quem sabe?
É que eu não to muito acostumado. Ainda mais sorrir assim em território Inimigo.
Estranho. Na Rua. O que vão pensar de mim?
"Lá vai O tolo, rindo quando não há motivo pra sorrir!"
Vai que encaram como uma agressão, como achar graça de uma Vida tão dura?
Desgraça...Absurdo.
É. Tudo realmente é um grande e contraditório absurdo...
--------
Ei, para! Olha lá fora!
Olhar o que?
A criança ri. Os amantes amam. O pássaro canta. E o vento dança por entre as árvores!
Odeio a todos!
É uma pena que guarde isso só. Pois nenhum deles comporta tal sentimento ou sentido...
----------
E quanto ao olhar vazio, distante...
[Qual?
Esse?]
Ele Voa...
Comunica, Controla, Julga, Afaga, Agride, Agrada, Troca...CRIA!
-----
As pessoas pouco se olham nos olhos do outro
As pessoas pouco se olham nos olhos
As pessoas pouco se olham
As pessoas pouco olham
As pessoas pouco
A Pessoa.
-------
Por que eu não olho pra você? Que pergunta!
Seu olhar me agride, me ofende, me assusta...
Quando eu olho pra você eu me olho.
Vejo o quanto eu sou assustado, o quanto eu tenho medo.
Medo de você.
Você quer me agredir?
Medo de mim.
Eu quero te agredir?
Droga de vida. Provavelmente a culpa é sua!
Sim, só pode. você que me olha. Você que me vê agora!
Devo estar nu.
O que me mostra o quanto sou fraco e frágil.
O quanto eu me submeto a tudo, o quanto você se submete.
Culpa sua. Não! Minha!
É!
Não!
Merda. É sempre de ninguém e de todomundo!Fraco...
Não me olha de novo. por favor, eu te imploro...
Se me olhar de novo, eu juro, to prometendo...vou esquivar...
Tentar.. É! Não vou retribuir o seu olhar.
Só não me interprete mal. Nem julgue...
Você consegue não julgar?
Acho que eu também não consigo...
É Foda! Não consigo nem parar de me julgar!
Me julgo em você, me julgo a partir de você...
Acho tudo isso muito injusto. Uma covardia sabe?
Acho simplesmente que não deveria existir outro. Um Outro.
É estranho. Alias isso é bastante estranho. território estranho...
Que medo!
Será que eu sou Eu, ou eu sou o que você acha que eu sou?
Será que eu sou capaz de lhe dar um sorriso? retribuir quem sabe...
Se meu rosto estampado de seriedade permitir tanto movimento muscular. Quem sabe?
É que eu não to muito acostumado. Ainda mais sorrir assim em território Inimigo.
Estranho. Na Rua. O que vão pensar de mim?
"Lá vai O tolo, rindo quando não há motivo pra sorrir!"
Vai que encaram como uma agressão, como achar graça de uma Vida tão dura?
Desgraça...Absurdo.
É. Tudo realmente é um grande e contraditório absurdo...
--------
Ei, para! Olha lá fora!
Olhar o que?
A criança ri. Os amantes amam. O pássaro canta. E o vento dança por entre as árvores!
Odeio a todos!
É uma pena que guarde isso só. Pois nenhum deles comporta tal sentimento ou sentido...
----------
E quanto ao olhar vazio, distante...
[Qual?
Esse?]
Ele Voa...
domingo, 21 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Ausência de Violência
liberdade
passa
vem
e
volta...
liberdade passa
vem
e volta
liberdade passa
vem e volta
liberdade passa vem e volta
liberdadepassavemevoltaliberdade...
passa
vem
e
volta...
liberdade passa
vem
e volta
liberdade passa
vem e volta
liberdade passa vem e volta
liberdadepassavemevoltaliberdade...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
1 REAL!
Moço, Preciso...
Me dá um
Trocado?
Moço, Preciso de 1 Real...
Moço, Preciso de
Um Real!
Moço, Me dá!
UM
REAL...
É Possível?
Moço! Preciso!
Me dá UM REAL POSSÍVEL!!!
(...)
Deus nos dê em dobro, Moço!
Deus nos dê
Em
Dobro...
Me dá um
Trocado?
Moço, Preciso de 1 Real...
Moço, Preciso de
Um Real!
Moço, Me dá!
UM
REAL...
É Possível?
Moço! Preciso!
Me dá UM REAL POSSÍVEL!!!
(...)
Deus nos dê em dobro, Moço!
Deus nos dê
Em
Dobro...
domingo, 7 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
PODER-VIOLENCIA-DINHEIRO - ou Lobo em Pele de Cordeiro
Eu tenho Poder.
Eu Posso Muito.
Muitas possibilidades me são possíveis.
(redundante assim!)
Eu tenho VIOLÊNCIA!
Eu Posso ter Poder!
Eu Posso Muito!
Muitas possibilidades me são possíveis!
(nem tão redundante assim!)
Eu tenho Dinheiro$
Eu Posso ter Poder$
Eu Posso Muito$
Muitas possibilidades me são possíveis$
(mas não conta pra ninguém que eu sou violento, ok$)
...
Eu Posso Muito.
Muitas possibilidades me são possíveis.
(redundante assim!)
Eu tenho VIOLÊNCIA!
Eu Posso ter Poder!
Eu Posso Muito!
Muitas possibilidades me são possíveis!
(nem tão redundante assim!)
Eu tenho Dinheiro$
Eu Posso ter Poder$
Eu Posso Muito$
Muitas possibilidades me são possíveis$
(mas não conta pra ninguém que eu sou violento, ok$)
...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Os Livres Construtores de Prisões
Constroem-se prisões:
O homem busca prisões
O homem constrói prisões
O homem vive (em) prisões
O homem não sente prisões
O homem sente prisões
(...)
Um dom natural? Talvez...
Talvez algo que já esteja há tempos correndo nas veias...
E veias não seriam prisões ao sangue?
O corpo prisão à alma?
É Preciso uma essência...
Forma...ordem...
Pura Estética.
(...)
E viverá sempre a seguí-la.
Na ilusão de quase conseguí-la.
Não se deseja na verdade a Liberdade,
quer prendê-la, prender à Vida.
O futuro e a esperança reservam nesse inexistente eterno
a liberdade que se almeja. Só essa é possível ao homem.
(...)
A liberdade não é passível de posse, prisão.
Talvez a liberdade não seja nem passível de Vida...
nem de Morte.
Talvez não seja de extremos...
Talvez venha a ser mesmo uma eterna utopia (prisioneira e aprisionante?).
Mas Utopia que possibilita movimento, devir, criação!
(...)
Construo prisões agora com ideais de liberdade?
Ou construo agora Liberdade com prisões ideais?
O homem busca prisões
O homem constrói prisões
O homem vive (em) prisões
O homem não sente prisões
O homem sente prisões
(...)
Um dom natural? Talvez...
Talvez algo que já esteja há tempos correndo nas veias...
E veias não seriam prisões ao sangue?
O corpo prisão à alma?
É Preciso uma essência...
Forma...ordem...
Pura Estética.
(...)
E viverá sempre a seguí-la.
Na ilusão de quase conseguí-la.
Não se deseja na verdade a Liberdade,
quer prendê-la, prender à Vida.
O futuro e a esperança reservam nesse inexistente eterno
a liberdade que se almeja. Só essa é possível ao homem.
(...)
A liberdade não é passível de posse, prisão.
Talvez a liberdade não seja nem passível de Vida...
nem de Morte.
Talvez não seja de extremos...
Talvez venha a ser mesmo uma eterna utopia (prisioneira e aprisionante?).
Mas Utopia que possibilita movimento, devir, criação!
(...)
Construo prisões agora com ideais de liberdade?
Ou construo agora Liberdade com prisões ideais?
domingo, 17 de agosto de 2008
'Hard Times'
Onde não se há tempo para ter Tempo,
Amar é uma fraqueza que poucos podem
se dar ao luxo.
(...)
Então, Amo!
Fragilmente
Amo.
Amar é uma fraqueza que poucos podem
se dar ao luxo.
(...)
Então, Amo!
Fragilmente
Amo.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Conflictos
Seu cheiro parece desaparecer...
ele aparece...
Seu gosto... seu gosto...
que gosto?
Entalharam você na porta da minha memória...
passo por você todo o tempo... passo...
Volto... vou...
passo!
É foda...
uma merda mesmo!
Ei, quando você volta?
Acho que já basta!
Volta...
Melhor não. Sei lá...
Vai saber?
É...
vai saber...
ele aparece...
Seu gosto... seu gosto...
que gosto?
Entalharam você na porta da minha memória...
passo por você todo o tempo... passo...
Volto... vou...
passo!
É foda...
uma merda mesmo!
Ei, quando você volta?
Acho que já basta!
Volta...
Melhor não. Sei lá...
Vai saber?
É...
vai saber...
terça-feira, 24 de junho de 2008
Não!
E quando o Mundo te diz?
E quando as Pessoas te disserem?
Como continuar?
Dirão: é preciso ser Um super-homem ou
Um super-tolo!
Não!
Não serei consumido! Não até ter consumado.
Não até ser consumado.
Enquanto houver centelha de Amor
E ela me tocar, continua.
Sim!
Continua...
E quando as Pessoas te disserem?
Como continuar?
Dirão: é preciso ser Um super-homem ou
Um super-tolo!
Não!
Não serei consumido! Não até ter consumado.
Não até ser consumado.
Enquanto houver centelha de Amor
E ela me tocar, continua.
Sim!
Continua...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Re-produções em conflito - ou uma curta metáfora sobre a naturalização dos destinos.
Em um mundo não muito distante, dois pais aguardam ansiosamente seus filhos chegarem em casa. Mas digo chegarem em casa pela primeira vez. Esses pais, em diferentes cantos de uma mesma cidade, têm as mesmas expectativas, a mesma ansiedade, o mesmo frio na barriga. Suas esposas logo chegarão do hospital trazendo o herdeiro de toda sua vida, de todo seu suor e sacrifício. Aquele com quem trocarão histórias, com quem depositarão planos, projetos. No berço do primeiro filho, uma bandeira do seu futuro time. No do Segundo, uma bandeira do seu futuro partido político.
Seus filhos chegam em casa, crescem, tem seus respectivos pais como modelo. Um cresce freqüentando com o pai todos os jogos do seu time, deparando-se com glórias e fracassos, jogando sempre uma boa bola com os amigos e disputando qual time é o melhor. O outro assiste as reuniões políticas que ocorrem em sua casa, deparando-se com glórias e fracassos, sempre participando de uma boa discussão política e disputando com os amigos qual ideologia política é a melhor.
Muito tempo se passa e ambos agora são exatamente o que cada pai desejou, um é líder da torcida organizada de seu time. O outro presidente do partido político de sua ideologia.
Cada qual vive praticamente toda sua existência entorno dessas motivações.
Certo dia, após um jogo de final e uma plenária sobre reformulação do partido, ambos partilham de um mesmo sentimento: a dor de perder. Pegam cada um seus carros e suas bandeiras, a sós, pois não queriam que ninguém os vissem chorar uma perda, saem desolados em direção a lugar nenhum. Apenas com a sensação de suas bandeiras não possuírem mais sentido.
Então, um cruzamento, nem um nem o outro parecia perceber o caminho que traçava, avançam e colidem. Nada muito grave, os dois usavam cinto, saíram ambos de seus carros para ver o idiota com quem se chocara.
Sem dar uma palavra se analisam, olham um para o outro e do outro para um. Percebem a bandeira que cada um ainda trazia estampada na sua camisa. Sem muita racionalidade, as cores vibrantes do outro apenas sinalizavam que eram rivais. Os dois portavam símbolos que riam do fracasso do outro, ambos idênticos a bandeiras de times ou partidos políticos concorrentes.
Os dois permanecem em silêncio, voltam a seus carros, pegam suas respectivas armas e disparam, não sabendo ao certo se atiravam contra o outro ou contra si.
Seus filhos chegam em casa, crescem, tem seus respectivos pais como modelo. Um cresce freqüentando com o pai todos os jogos do seu time, deparando-se com glórias e fracassos, jogando sempre uma boa bola com os amigos e disputando qual time é o melhor. O outro assiste as reuniões políticas que ocorrem em sua casa, deparando-se com glórias e fracassos, sempre participando de uma boa discussão política e disputando com os amigos qual ideologia política é a melhor.
Muito tempo se passa e ambos agora são exatamente o que cada pai desejou, um é líder da torcida organizada de seu time. O outro presidente do partido político de sua ideologia.
Cada qual vive praticamente toda sua existência entorno dessas motivações.
Certo dia, após um jogo de final e uma plenária sobre reformulação do partido, ambos partilham de um mesmo sentimento: a dor de perder. Pegam cada um seus carros e suas bandeiras, a sós, pois não queriam que ninguém os vissem chorar uma perda, saem desolados em direção a lugar nenhum. Apenas com a sensação de suas bandeiras não possuírem mais sentido.
Então, um cruzamento, nem um nem o outro parecia perceber o caminho que traçava, avançam e colidem. Nada muito grave, os dois usavam cinto, saíram ambos de seus carros para ver o idiota com quem se chocara.
Sem dar uma palavra se analisam, olham um para o outro e do outro para um. Percebem a bandeira que cada um ainda trazia estampada na sua camisa. Sem muita racionalidade, as cores vibrantes do outro apenas sinalizavam que eram rivais. Os dois portavam símbolos que riam do fracasso do outro, ambos idênticos a bandeiras de times ou partidos políticos concorrentes.
Os dois permanecem em silêncio, voltam a seus carros, pegam suas respectivas armas e disparam, não sabendo ao certo se atiravam contra o outro ou contra si.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Algumas Dúvidas
(Lê-las, por Obséquio, em forma de poesia até virar música ou em forma de música até virar poesia)
O Que É Política? O Que É Democracia? O Que É Intercessor? O Que É Discussão? O Que É Professor? O Que É Recreação? O Que É Certo? O Que É Vontade? O Que É Sério? O Que É Liberdade? O Que É Centro? O Que É Neurastênico? O Que É Dentro? O Que É Acadêmico? O Que É Psicologia? O Que É Arte? O Que É Poesia? O Que É Parte? O Que É Coletivo? O Que É Loucura? O Que É Apelativo? O Que É Ternura? O Que É Afeto? O Que É Alimentação? O Que É Aberto? O Que É Processo De Subjetivação? O Que É Escolha? O Que É Temperamento? O Que É Trolha? O Que É Conhecimento? O Que É Militância? O Que É Racismo? O Que É Inconstância? O Que Ostracismo? O Que É Neurótico? O Que É Talvez? O Que É Genótipo? O Que É Xadrez? O Que É Falta? O Que É Elo? O Que É Pauta? O Que É Belo? O Que É Disciplina? O Que É Religião? O Que É Cocaína? O Que É Poder? O Que É Constipação? O Que É Prazer? O Que É Sexo? O Que É Capeta? O Que É Nexo? O Que É Letra? O Que É Retórica? O Que É Amor? O Que É Cólica? O Que É Odor? O Que É Masculino? O Que É Óbvio? O Que É Girino? O Que É Óbito? O Que É Rima? O Que É Persuasão? O Que É Imã? O Que É Imaginação? O Que É Aula? O Que É Frieza? O Que É Jaula? O Que É Certeza? O Que É Excremento? O Que É Diferença? O Que É Julgamento? O Que É Verdade? O Que É Indivíduo? O Que É Caridade? O Que É Prescrito? O Que É Limite? O Que É Restrito? O Que É Elite? O Que É Espaço? O Que É Complexo? O Que É Pedaço? O Que É Reflexo? O Que É Extremunção? O Que É Cu? O Que É Identificação? O Que É Tu? O Que É Eu? O Que É Suíno? O Que É Meu? O Que É Divino? O Que É Respeito? O Que É Sorte? O Que É Peito? O Que É Morte? O Que É Sentido? O Que É Outro? O Que É Temido? O Que É Ouro? O Que É Criar? O Que É Ordem? O Que É Derivar? O Que É Desdém? O Que É Música? O Que É Origem? O Que É Súplica? O Que É Vertigem? O Que É Desespero? O Que É Promessa? O Que É Exaspero? O Que É Conversa? O Que É Desejo? O Que É Encontro? O Que É Despejo? O Que É Assombro? O Que É Estranho? O Que É Televisão? O Que É Tamanho? O Que É Previsão? O Que É Ciência? O Que É Moralismo? O Que É Paciência? O Que É Ateísmo? O Que É Potência? O Que É Paixão? O Que É Essência? O Que É Razão? O Que É Equilíbrio? O Que É Templo? O Que É Brio? O Que É Múltiplo? O Que É Tempo? O Que É Parente? O Que É Édipo? O Que É Presente? O Que É Humano? O Que É Colher? O Que É Mundano? O Que É Mulher? O Que É Dúvida? O Que É Resposta?
domingo, 18 de maio de 2008
domingo, 16 de março de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Leçon poétique de français
"À la mie"
Le pain sur la table
parle qu’ils sont misérables
Le verre de vin plein
Parle qu’ils ne ressentent plus rien
__________________________
"Dans un café ou l’absinthe"
La femme est fatiguée de sa vie
Dans le verre d’absinthe
Elle trouve la sortie
Le pain sur la table
parle qu’ils sont misérables
Le verre de vin plein
Parle qu’ils ne ressentent plus rien
__________________________
"Dans un café ou l’absinthe"
La femme est fatiguée de sa vie
Dans le verre d’absinthe
Elle trouve la sortie
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Há paz!
Há.
Digo veementemente
Sem mentir
Vendo e sentindo
Só se vale a pena de viver
Por um único e demorado
Abraço de quem se Ama
Nada mais
Há.
Digo veementemente
Sem mentir
Vendo e sentindo
Só se vale a pena de viver
Por um único e demorado
Abraço de quem se Ama
Nada mais
Há.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Cinzas dos dias
Ultimamente Todos têm corrido cinza.
Não um cinza cor.
Um cinza ausência de cor.
Um Mundo todo cimentado
Coberto pelas cinzas do cigarro mais vagabundo.
De vez em quando voam e deixam tudo meio enevoado.
Com um ar tão seco e rascante que dói de respirar.
Sabe Árido?
É de enlouquecer
Como esses dias cinzas passam. E
Espalham as suas.
Duma desesperança passageira,
Entre os dias pálidos
Como a das horas
Derradeiras de Manuel Bandeira.
Não um cinza cor.
Um cinza ausência de cor.
Um Mundo todo cimentado
Coberto pelas cinzas do cigarro mais vagabundo.
De vez em quando voam e deixam tudo meio enevoado.
Com um ar tão seco e rascante que dói de respirar.
Sabe Árido?
É de enlouquecer
Como esses dias cinzas passam. E
Espalham as suas.
Duma desesperança passageira,
Entre os dias pálidos
Como a das horas
Derradeiras de Manuel Bandeira.
domingo, 19 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Lamentos e Sonhos à Deriva
quarta-feira, 25 de julho de 2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
A sina de um Girassol
Felicidade soou
Luz e Céu
Encantamento, sempre amou
Luz e Céu
Bem o Sol reservou
Luz e Céu
Logo a Noite retirou
Luz e Céu
Então lua pequena acalentou
Luz e Céu
O que Grande Dia resguardou
Luz e ...
Luz e Céu
Encantamento, sempre amou
Luz e Céu
Bem o Sol reservou
Luz e Céu
Logo a Noite retirou
Luz e Céu
Então lua pequena acalentou
Luz e Céu
O que Grande Dia resguardou
Luz e ...
sexta-feira, 15 de junho de 2007
quinta-feira, 7 de junho de 2007
quinta-feira, 31 de maio de 2007
terça-feira, 29 de maio de 2007
sábado, 19 de maio de 2007
terça-feira, 17 de abril de 2007
Humanos
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheirooooooos...
Já dizia...
Jane Goodall...
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheirooooooos...
E Ninguém podee negaaaaar!
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheirooooooos...
Já dizia...
Jane Goodall...
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheiros,
Chimpanzés são bons companheirooooooos...
E Ninguém podee negaaaaar!
quarta-feira, 28 de março de 2007
Princípio (Vendido)
O dinheiro comprou meus princípios.
Pro inferno!
Já não importam os Princípios,
Contanto que o Fim seja
Dinheiro.
Pro inferno!
Já não importam os Princípios,
Contanto que o Fim seja
Dinheiro.
terça-feira, 27 de março de 2007
E-mundisse
Resolvi emporcalhar de vez isso aqui e me aventurar por novas obscenidades.
Não deu certo...
Ficou tudo emundo demais.
(obs: toda emundisse tem limite)
_____________________________________________________
Não deu certo...
Ficou tudo emundo demais.
(obs: toda emundisse tem limite)
_____________________________________________________
terça-feira, 20 de março de 2007
Um silêncio
Me dou conta da Chuva...
Ela cai lá fora ou
Aqui dentro?
Ela não cai.
São apenas lágrimas secas de saudade.
(O silêncio das ruas vazias
Grita dentro do meu vazio)
Ela cai lá fora ou
Aqui dentro?
Ela não cai.
São apenas lágrimas secas de saudade.
(O silêncio das ruas vazias
Grita dentro do meu vazio)
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Pré-datado (Certas incertezas certas)
Tá tudo escrito:
De onde vem, finalidade e pra onde vai;
Previamente registrado e assinado!
Con-tra-ta-do.
Sem trato também!
Não adianta...
Qualquer coisa, é só ver teu Extrato.
Aha! Te peguei!
Se fugir é pior ainda!
Vai ter que pagar com Juros!
Exatamente, com "Jota" MAIÚSCULO!
Incoerente, eu?
Tá delirando?!
Nada de loucuras!
Ainda bem que você é racional.
Já disse:
Aqui, ali, lá, acolá, etc, se fez?
Se Paga!
Não adia...
Pelo sim e pelo não,
Pague à vista!
Caso não dê,
Deus lhe pague, meu filho...
Ou te cobre!
Seja Deus, seja Humano ou Entidade
Bancária.
De onde vem, finalidade e pra onde vai;
Previamente registrado e assinado!
Con-tra-ta-do.
Sem trato também!
Não adianta...
Qualquer coisa, é só ver teu Extrato.
Aha! Te peguei!
Se fugir é pior ainda!
Vai ter que pagar com Juros!
Exatamente, com "Jota" MAIÚSCULO!
Incoerente, eu?
Tá delirando?!
Nada de loucuras!
Ainda bem que você é racional.
Já disse:
Aqui, ali, lá, acolá, etc, se fez?
Se Paga!
Não adia...
Pelo sim e pelo não,
Pague à vista!
Caso não dê,
Deus lhe pague, meu filho...
Ou te cobre!
Seja Deus, seja Humano ou Entidade
Bancária.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
domingo, 28 de janeiro de 2007
Dê Nada
Me dá um Nada?
Juro que te agradeço!
Um Nada bem rechonchudo,
Bem recheado!
Gostosinho...
Nada
Repleeeeto.
Saborosíssimo...
Encorpado.
Desejoso, apetitoso...
Daquele de se olhar e se sentir
Farto...
De taaanto Nada.
Nada pra se perder, simplesmente.
Mas não quero o Nada com nada, não!
Nada vazio? Nem pensar!
Só serve um Nada se for beeem
Duradouro...
UmNadasemfim...
nada nada nada nada nada nada nada nada nada
nada....
nada...
eterno...
nadaaaa...
Quero, definitivamente,
Explodir
do Nada!
Ai...
Nada...
Como eu preciso...
...
Obrigado...
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
Do Jazz à solidão
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
[Claustrofóbico]
terça-feira, 14 de novembro de 2006
L cun
Esp ço v go, deliber d mente n~o preechível.
Muit s vezes, precis -se peder p ra perceber o insubstituível.
A f lta p rticul r e própria do que f zia p rte de nossa vid .
N~o que se desestruture o todo,
Como perfeita que é,
A vida sempre
Se reestrutur
Por si
Só.
M s os espaços fic m
E m rc m
E n~o des p recem,
N~o mesmo.
Nunca um esp ço encontra um preenchimento igu l.
Construções diferentes se a greg m sempre.
M s nunca igu is
igu is nunc
Nunca
Igu is
Nunk =
NuncA iguAis.
Muit s vezes, precis -se peder p ra perceber o insubstituível.
A f lta p rticul r e própria do que f zia p rte de nossa vid .
N~o que se desestruture o todo,
Como perfeita que é,
A vida sempre
Se reestrutur
Por si
Só.
M s os espaços fic m
E m rc m
E n~o des p recem,
N~o mesmo.
Nunca um esp ço encontra um preenchimento igu l.
Construções diferentes se a greg m sempre.
M s nunca igu is
igu is nunc
Nunca
Igu is
Nunk =
NuncA iguAis.
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Complicação filosófica
"Tava cagando no mato
De repente veio uma pedra
A pedra pegou na bunda
A bunda pegou na merda".
De repente veio uma pedra
A pedra pegou na bunda
A bunda pegou na merda".
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Reiterando: O Outono
I
Como uma pintura impressionista.
Um céu de nuvens esvoaçantes,
Com o vento soprando folhas amareladas
Rumo a mudança.
Em uma dança rítmica,
Emparelhadas e ao mesmo tempo caóticas.
Caindo ao acaso,
Mas sem medo.
As folhas vão virando.
Então revirando,
Rumo a lugar algum.
Planando simplesmente,
Como fadas, abrindo espaço ao Novo
Ao Belo que ali haveria de nascer.
II
As crianças
Brincando no parque aquela tarde,
Assistiam ao espetáculo maravilhadas,
Como se cada uma daquelas folhas pudessem ser.
O Sol com seu brilho alaranjado ao fundo,
Pouco fraco, mas ideal,
Completava a ambientação
E Corava as feições.
III
Ao fim da tarde o vento cessara,
O Sol já ia se pondo,
As crianças recolhiam-se aos lares
E o Carnaval dos confetes
Ia chegando ao fim.
Apenas restara um tapete de folhas
Cobrindo a grama verde e
Um Menino sentado.
Despedindo-se do Outono,
Pronto para o Inverno,
Mas ansioso pela Primavera
Quando todas as flores germinavam
E um novo espetáculo de cores
Alegrava sua alma.
Como uma pintura impressionista.
Um céu de nuvens esvoaçantes,
Com o vento soprando folhas amareladas
Rumo a mudança.
Em uma dança rítmica,
Emparelhadas e ao mesmo tempo caóticas.
Caindo ao acaso,
Mas sem medo.
As folhas vão virando.
Então revirando,
Rumo a lugar algum.
Planando simplesmente,
Como fadas, abrindo espaço ao Novo
Ao Belo que ali haveria de nascer.
II
As crianças
Brincando no parque aquela tarde,
Assistiam ao espetáculo maravilhadas,
Como se cada uma daquelas folhas pudessem ser.
O Sol com seu brilho alaranjado ao fundo,
Pouco fraco, mas ideal,
Completava a ambientação
E Corava as feições.
III
Ao fim da tarde o vento cessara,
O Sol já ia se pondo,
As crianças recolhiam-se aos lares
E o Carnaval dos confetes
Ia chegando ao fim.
Apenas restara um tapete de folhas
Cobrindo a grama verde e
Um Menino sentado.
Despedindo-se do Outono,
Pronto para o Inverno,
Mas ansioso pela Primavera
Quando todas as flores germinavam
E um novo espetáculo de cores
Alegrava sua alma.
sexta-feira, 5 de maio de 2006
MunDano...
domingo, 2 de abril de 2006
Duas Luas no jardim da razão
As Luas refulguravam
De um brilho intenso e distante
E por isso frio
Da terra
Encantava-me a do céu
Embriagava-me a do mar
Em pedaços
Metade minha pairou no céu
Metade minha depositou-se no mar
À razão
Retorno ao lar
A companhia da solidão
Ou seria a loucura da razão?
De um brilho intenso e distante
E por isso frio
Da terra
Encantava-me a do céu
Embriagava-me a do mar
Em pedaços
Metade minha pairou no céu
Metade minha depositou-se no mar
À razão
Retorno ao lar
A companhia da solidão
Ou seria a loucura da razão?
sexta-feira, 17 de março de 2006
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
"O homem que não estava lá"
Os olhares cinzas cortam o ar como navalha, sem ruído, silenciosamente letais.
Avaliam cada segundo, cada seguinte, detalhista ao tempo e espaço.
Focados.
Por isso prefiro os olhares vazios.
Perdidos,
Sem cor; concentrados no atemporal da alma, no indizível do sentir.
Tão absurdamente repleto ...
O inclassificável olhar vazio.
_________________________________________________________________________________
Uma névoa branca cobria os rostos enublados de fumo.
Todos falavam muito alto, talvez pela embriaguez de suas vontades,
Talvez pela vontade de embriaguez.
Perguntava-me se por algum momento ouviam-se.
Então, falava baixo.
Avaliam cada segundo, cada seguinte, detalhista ao tempo e espaço.
Focados.
Por isso prefiro os olhares vazios.
Perdidos,
Sem cor; concentrados no atemporal da alma, no indizível do sentir.
Tão absurdamente repleto ...
O inclassificável olhar vazio.
_________________________________________________________________________________
Uma névoa branca cobria os rostos enublados de fumo.
Todos falavam muito alto, talvez pela embriaguez de suas vontades,
Talvez pela vontade de embriaguez.
Perguntava-me se por algum momento ouviam-se.
Então, falava baixo.
terça-feira, 20 de dezembro de 2005
O esquecer de esquecer (A Paz)
Lágrimas de chuva
Enturvavam uma lua sonhadora;
A esperança do amor, no
Verdadeiro amor.
Chegava-se a acreditar que
Tudo não passara
De um lastimável engano.
Engano.
Tudo. Tudo.
Sempre impresso na alma, mesmo na
Tentativa de a ignorar...
Efemeridades tão eternas...
O Ardor incabível,
Queimando o desejo na simples troca
De olhar.
Nossos Corpos entrelaçados numa química
Mágica,
Insolúvel.
Ambos Partilhando uma essência una,
Quando o mundo nos fazia em pedaços.
Transformados.
Carregando para sempre,
Mesmo sem que se de conta,
Uma centelha vivaz do outro.
(...)
Por fim, embalsamado o Amor;
A terna e agradável certeza de que nada fora em vão.
Nada.
Enturvavam uma lua sonhadora;
A esperança do amor, no
Verdadeiro amor.
Chegava-se a acreditar que
Tudo não passara
De um lastimável engano.
Engano.
Tudo. Tudo.
Sempre impresso na alma, mesmo na
Tentativa de a ignorar...
Efemeridades tão eternas...
O Ardor incabível,
Queimando o desejo na simples troca
De olhar.
Nossos Corpos entrelaçados numa química
Mágica,
Insolúvel.
Ambos Partilhando uma essência una,
Quando o mundo nos fazia em pedaços.
Transformados.
Carregando para sempre,
Mesmo sem que se de conta,
Uma centelha vivaz do outro.
(...)
Por fim, embalsamado o Amor;
A terna e agradável certeza de que nada fora em vão.
Nada.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Angústia (pós-moderna?)
Começa tudo como um simples juramento.
Cai do alto que nem repente solto.
- Toque a terra empurrado pelo vento.
- Quique no chão arrependido e quase morto.
- Caminhe parco vazio e remelento.
Rodopiam-se os sonhos suicidando-se da ponte do destino.
Cambaleiam num pé voando como dançarinos.
O tempo amofina.
O sangue corre
Rotinado e sem cor.
Gritei ao filho que não remediava.
Clamei ao pai que se quer me escutava.
Carreguei minhas saudades pelos braços...
pesados desprazeres, muito mais com embaraços...
Esvaindo-se a fé, aumenta-se o tormento.
Ao fim,
tudo não passa
de um lustroso e sedutor
Descontentamento.
Cai do alto que nem repente solto.
- Toque a terra empurrado pelo vento.
- Quique no chão arrependido e quase morto.
- Caminhe parco vazio e remelento.
Rodopiam-se os sonhos suicidando-se da ponte do destino.
Cambaleiam num pé voando como dançarinos.
O tempo amofina.
O sangue corre
Rotinado e sem cor.
Gritei ao filho que não remediava.
Clamei ao pai que se quer me escutava.
Carreguei minhas saudades pelos braços...
pesados desprazeres, muito mais com embaraços...
Esvaindo-se a fé, aumenta-se o tormento.
Ao fim,
tudo não passa
de um lustroso e sedutor
Descontentamento.
domingo, 2 de outubro de 2005
O dia ainda ontem
Abre-se os olhos quando deveriam estar fechados
Descansando o que não se descansa.
Revirar na cama não adianta,
Já não dá pra voltar atrás.
E ele se inicia
Meio nauseabundo,
Antes mesmo de terminar o outro,
Cinza assim.
Talvez um chá pra melhorar.
Uma torrada?
Nada...
Vã promessa.
Além da cabeça,
Agora o estômago.
Ou seria o fígado?
Revirar na cama não adianta.
Já não dá pra voltar atrás.
Boa idéia!
Tentar tornar isso produtivo.
Adiantar tarefas...
Faz-se uma ou duas. Bom...
Mal-estar novamente e
Como já ouvi algumas vezes:
"morrer talvez fosse melhor!"
É, não dá pra tornar produtivo.
Revirar na cama não adianta!
Já não dá pra voltar atrás!
Bem, nunca mais essa sensação!
Nunca? Outras virão...
Piores, melhores?
Revirar na cama não adianta...
Já não dá pra voltar atrás...
Sim... virão.
Descansando o que não se descansa.
Revirar na cama não adianta,
Já não dá pra voltar atrás.
E ele se inicia
Meio nauseabundo,
Antes mesmo de terminar o outro,
Cinza assim.
Talvez um chá pra melhorar.
Uma torrada?
Nada...
Vã promessa.
Além da cabeça,
Agora o estômago.
Ou seria o fígado?
Revirar na cama não adianta.
Já não dá pra voltar atrás.
Boa idéia!
Tentar tornar isso produtivo.
Adiantar tarefas...
Faz-se uma ou duas. Bom...
Mal-estar novamente e
Como já ouvi algumas vezes:
"morrer talvez fosse melhor!"
É, não dá pra tornar produtivo.
Revirar na cama não adianta!
Já não dá pra voltar atrás!
Bem, nunca mais essa sensação!
Nunca? Outras virão...
Piores, melhores?
Revirar na cama não adianta...
Já não dá pra voltar atrás...
Sim... virão.
sábado, 10 de setembro de 2005
Alegoria Primeira: A dúvida e o caminho
Certa jovem...
Caminhos.
Dúvida.
Muitas dúvidas.
Certa noite.
Sono.
Sapo a coaxar alto e rouco!
sob a janela.
Incômodo!
Dúvida.
Matar, não matar sapo?
Sapo sábio,
Sapo fala:
"De prioridades
Vida é feita.
Preterir, não preterir.
Daí fazem-se escolhas,
Caminhos, erros,
Certezas".
Sábio sapo.
Certeza.
Sapo morto!
Certo sapo...
Caminhos.
Dúvida.
Muitas dúvidas.
Certa noite.
Sono.
Sapo a coaxar alto e rouco!
sob a janela.
Incômodo!
Dúvida.
Matar, não matar sapo?
Sapo sábio,
Sapo fala:
"De prioridades
Vida é feita.
Preterir, não preterir.
Daí fazem-se escolhas,
Caminhos, erros,
Certezas".
Sábio sapo.
Certeza.
Sapo morto!
Certo sapo...
quarta-feira, 10 de agosto de 2005
Paixão fugaz
Róseos lábios
Queimam e derretem minhas defesas.
Já não resisto aos afagos ou desvio meus olhares;
Do desejo percorro as alamedas.
Brilhou aos meus sentidos como uma luz acolhedora,
Despertou-me rápido de um sono profundo.
Amou-me instantaneamente sedutora;
Por alguns segundos, sublimou meu mundo.
Me pegaste desprevenido,
De tão, arrebatou-me fulminante.
Outrora talvez fizesse algum sentido,
Agora, de um coração vazio és amante.
Uma vontade regada ao sabor de um impulso,
Não deveria ter se dado tal relevância;
Contra ao apego relutante te expulso,
Concluindo que não passaste de um final de semana.
Queimam e derretem minhas defesas.
Já não resisto aos afagos ou desvio meus olhares;
Do desejo percorro as alamedas.
Brilhou aos meus sentidos como uma luz acolhedora,
Despertou-me rápido de um sono profundo.
Amou-me instantaneamente sedutora;
Por alguns segundos, sublimou meu mundo.
Me pegaste desprevenido,
De tão, arrebatou-me fulminante.
Outrora talvez fizesse algum sentido,
Agora, de um coração vazio és amante.
Uma vontade regada ao sabor de um impulso,
Não deveria ter se dado tal relevância;
Contra ao apego relutante te expulso,
Concluindo que não passaste de um final de semana.
domingo, 24 de julho de 2005
Nau dos sonhos
Olhos
Fechados às luzes das virtudes
Abertos ao anoitecer das almas
Inconsciente abstrato das loucuras inatas
Pensamento embarca
Tão longe
Tão parco
Flutuando vazio
Por entre retratos
Mesclados entreatos
Forma-se um emaranhado denso e disforme
Jamais antes visto e
Absurdamente familiar
Rostos
Confundem-se entre o desejado
O temido
Abrigo
Aos sentimentos e sentidos
Desembarcados agora
Lúgubres e com
Olheiras
Fechados às luzes das virtudes
Abertos ao anoitecer das almas
Inconsciente abstrato das loucuras inatas
Pensamento embarca
Tão longe
Tão parco
Flutuando vazio
Por entre retratos
Mesclados entreatos
Forma-se um emaranhado denso e disforme
Jamais antes visto e
Absurdamente familiar
Rostos
Confundem-se entre o desejado
O temido
Abrigo
Aos sentimentos e sentidos
Desembarcados agora
Lúgubres e com
Olheiras
quinta-feira, 30 de junho de 2005
Aspirando (Quando Vultos não passam de vultos)
Uma imagem calidoscópica,
Distorcida, esvoaçante,
Ao mesmo tempo colorida e luminosa e
Opaca e gélida e cálida e lasciva e...
Idealizada.
Um mar longínquo, inalcançável.
Pelo qual se vislumbre ininterruptamente,
Pelo qual se deseje estar embebido,
Profundamente transbordado.
Um primeiro amor que já se foi,
Um paraíso inexistente.
Restam incertezas confortáveis.
Nada inspirador.
Tudo somente expira a Dor.
Vultosamente transpirável. Pó.
Distorcida, esvoaçante,
Ao mesmo tempo colorida e luminosa e
Opaca e gélida e cálida e lasciva e...
Idealizada.
Um mar longínquo, inalcançável.
Pelo qual se vislumbre ininterruptamente,
Pelo qual se deseje estar embebido,
Profundamente transbordado.
Um primeiro amor que já se foi,
Um paraíso inexistente.
Restam incertezas confortáveis.
Nada inspirador.
Tudo somente expira a Dor.
Vultosamente transpirável. Pó.
quarta-feira, 22 de junho de 2005
Anacronismo
O hoje é ontem
Amanhã
Penso no que pensei
Vou pensar
Esqueci
Te encontro onde encontrei
Me encontrar
Não sei
Ah
Achei
Dentro do futuro passado
Presente
Me perdi
Amanhã
Penso no que pensei
Vou pensar
Esqueci
Te encontro onde encontrei
Me encontrar
Não sei
Ah
Achei
Dentro do futuro passado
Presente
Me perdi
terça-feira, 31 de maio de 2005
domingo, 15 de maio de 2005
Mortificada paz
Cerrei-me os lábios
Para não mais tocar teu rosto;
Embriaguei-me a língua
Para não mais lembrar teu gosto;
Enublei-me a mente
Para não mais pensar no amor;
Sequei-me as artérias
Para não mais sangrar a dor.
(...)
Mesmo anulando-me a Carne,
Estava você entalhada em meu Ser.
Sigo então,
Até quando esquecer
De esquecer.
Para não mais tocar teu rosto;
Embriaguei-me a língua
Para não mais lembrar teu gosto;
Enublei-me a mente
Para não mais pensar no amor;
Sequei-me as artérias
Para não mais sangrar a dor.
(...)
Mesmo anulando-me a Carne,
Estava você entalhada em meu Ser.
Sigo então,
Até quando esquecer
De esquecer.