domingo, 2 de abril de 2006

Duas Luas no jardim da razão

As Luas refulguravam
De um brilho intenso e distante
E por isso frio

Da terra

Encantava-me a do céu
Embriagava-me a do mar

Em pedaços

Metade minha pairou no céu
Metade minha depositou-se no mar


À razão

Retorno ao lar
A companhia da solidão
Ou seria a loucura da razão?

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