terça-feira, 20 de dezembro de 2005

O esquecer de esquecer (A Paz)

Lágrimas de chuva
Enturvavam uma lua sonhadora;
A esperança do amor, no
Verdadeiro amor.

Chegava-se a acreditar que
Tudo não passara
De um lastimável engano.
Engano.

Tudo. Tudo.
Sempre impresso na alma, mesmo na
Tentativa de a ignorar...

Efemeridades tão eternas...

O Ardor incabível,
Queimando o desejo na simples troca
De olhar.

Nossos Corpos entrelaçados numa química
Mágica,
Insolúvel.

Ambos Partilhando uma essência una,
Quando o mundo nos fazia em pedaços.

Transformados.
Carregando para sempre,
Mesmo sem que se de conta,
Uma centelha vivaz do outro.

(...)

Por fim, embalsamado o Amor;
A terna e agradável certeza de que nada fora em vão.
Nada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Só pra voltar aos velhos tempo de comentar!!

to de cabeça quente, esse negocio do flog me deixa cada mais irritada!

Não aguento mais internet, mas não gosto de ver tv, oq me resta?!

Enfim.....

sei lá oq estou falando!
gostei do texto mas admito q não entendi oq se passa....

Beijos

Anônimo disse...

Amor é assim:
Eterno,
Enfim findo.
Odiável,
Enfim amado (mas não menos findo).
É assim.